sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um gato chamado CRUEL....

Meus filhos desde muito pequenos sempre tiveram animais de estimação, mesmo dando muito trabalho e eu não gostando muito, aceitava e cuidava por amor a eles, aqui vou contar o caso de um gato que Lindnara inventou de criar quando tinha mais ou menos trê anos.




Lindnara e gato Pimentinha e depois se tornou CRUEL

Nós moravamos na rua Joel Damasceno e uma gata da vizinha  deu cria e Lindnara queria passar o dia todo brincando com esses gatos e pediu um gato para criar e batizou com o nome de Pimentinha, era Pimentinha pra lá e pra cá até que de tanta ela mecher com esse gato um belo dia Pimentinha zangou-se e arrannhou-a.

Mas a Lind desde criança já era criativa e mesmo chorando, não desistiu de criar o gato, resolver apenas mudar o nome, e disse com muita raiva : seu nome agora não é mais Pimentinha, vai ser CRUEL, todo mundo achou muito engraçado a criatividade dela, riu-se muito, e o danado ficou com o nome de CRUEL.

Depois de um tempo nós compramos uma casa maior e nos mudamos, levamos o CRUEL, passamos uns dias com todo mundo trancado em casa, para ver se esse gato de acostumava na casa nova, mas acho que depois de mais ou menos uma semana esse gato encontrou uma porta aberta e fugiu, passaou o dia fora~, anoiteceu e nada, era menino chorando pra todo lado, nós procuramos em todos os lugares possíveis e imaginários e não encontramos nada, até que depois de muito choro e cansaso consegui botar esses meninos pra dormir, pois não é que pela madrugada esse gato apareceu miando, esses meninos acordaram fizeram a maior festa e nimguem dormiu mais, nós fomos trabalhar no outro dia de ressaca e eles nem foram para o colégio poque não tinham condições, já que só adormeceram quando o dia já estava amanecendo.

O tempo foi passando Cruel fugia, mas voltava, até que ficou doente e não teve jeito morreu, no dia que esse gato morreu já era noite quando chegamos em casa, ele estava muito grave e resolvemos leva-lo outra vez ao veterinário, mas quando chegou lá ele ja estava morrendo, aí foi Dino começou logo a chorar, e eu consolando aí Lindanara sai com essa,  Mãe eu choro também? me deu vontade de rir, mas eu respondi, chore não, ela ainda disse, eu choro amanhã não é? O mais interessante é que no outro dia quando ela acordou ainda me perguntou, aí mãe eu choro hoje? E eu disse não mulherzinha, não precisa mais não, ja passou  e assim ela não chorou a morte do CRUEL.

Como as crianças são inocentes e puras, o irmãozinho que era mais velho e ja entendia, chorou porque sabia que estava perdendo um ente querido, mesmo que fosse um gato, ela era tão  pequena que não entendia a dimensão da morte e me perguntou se chorava hoje ou amanhã.  

Vamos amar nossas crianças, elas são puras e inocentes.



3 comentários:

  1. Lindo!
    Que texto encantador, Dinorá.

    As crianças saem com cada de vez em quando. Temos que está sempre preparados para algumas perguntas ou afirmações deles. Mas, é sempre ter uma pessoinha inocente do nosso lado.

    Adoro crianças. Não para tê-las! É muita responsabilidade... Mas, gosto tanto que no auge dos 25 anos, já tenho 1 dúzia de afilhados. rsrs

    Bjaum

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  2. KKKKKKKKKKKKKKK, Só Lindnara mesmo viu... deixe pra chorar amanhã! O pobe desse gato devia sofrer muito nas mãos dessa pestinha!

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  3. Esse cruel fez parte da vida de muita gente, inclusive da minha... ô tempão bão hein?? saudades!!!!

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