Ontem vendo a reportagem exibida no Fantástico da Rede Globo lembrei-me de um acontecimento quando o meu primeiro filho tinha mais ou menos três anos.
Quando me casei, ja trabalhava e continuei mesmo depois de ter filho (faço isso até hoje). Quando nasce o primeiro filho a gente tem muitas dúvidas e medos, eu tinha tanto medo que me separassem de meus filhos e que eles quando crescessem não lembrassem de mim que acabei passando isso para eles (um grande erro) num grau muito maior para Dinobergh que foi o primeiro.
Todos os dias quando eu ia sair para trabalhar era aquele chororô, normalmente eu saía escondida, porque quando ele via não tinha jeito ele chorava e eu inexperiente voltava duas, três vezes, aí era que ele chorava,
muitas vezes eu andava dois quarteirões ouvindo o choro dele e meu coração doendo, mas não tinha outra escolha.
Ele foi crescendo, era uma criança muito esperta, bem entendido para a sua idade eu conversava muito com ele, quando recebia o salário mostrava para ele, quando ia fazer a feira o levava junto e explicava porque precisava sair para trabalhar e dizia que o amava muito, aproveitava todos os minutos de folga para estarmos juntos e assim a vida seguia até que um dia eu precisei levar minha carteira de trabalho para umas anotações e ele quis saber o que era, então expliquei.
Para minha surpresa certo dia, ele chegou todo feliz com minha Carteita de Trabalho na mão para me mostrar dizendo assim:
Mainha, você agora não precisa mais ir rabalhar eu ja assinei sua carteira, eu parei e arregalei os olhos e ele disse: já olhe aqui, tinha rabiscado uma página inteira, quando ví quase caí, a primeira coisa que passa pela cabeça numa hora dessas, é largar tudo e ficar em casa só para cuidar daquela criança linda, pura e inocente que acha que um simples rabisco resolve tudo.
Não lembro como foi que saí dessa saia justa, mas o fato é que continuei trabalhando porque era preciso porque só o amor não alimenta.
Sei que sentiram muito aminha falta, mas procurei suprir da melhor forma que pude, não fui a mãe perfeita porque para educar além de amor e carinho se faz necessário também ser energico de vez em quando.
Pelo tempo, tá bem pertinho de se aposentar, hein!
ResponderExcluirkkkkkkkkkk
E com um salário altíssimo!
rsrsrs
Esses seus filhos!
Bjos!
Oi Patrícia, esse salário é muito bem pago mesmoooooooo.
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